segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A SERPENTE

A Serpente
Saí do olho da Serpente
Que envenena todo o ambiente da Serpente
Mente a mente e mente na mente
Sonha com o estupor irreverente

Orgânica manca os entes da Serpente
Vence, envenena, mente estridente, o olho da Serpente
Veneno desce como em um rio indolente
Enche na mente, crente na mente e mente

Arrasta-se como uma serpente
Vence como mente, ascende com seus olhos sonolentos
Destila vende, compra como mente a mente
Vence a enchente, destila indolente um rio da Serpente

O veneno da Serpente queima como uma aguardente
Água ardente queima na Serpente
Aridamente vence o veneno quente da Serpente
Na vida balbuciante destila amargos venenos aos olhos da gente

A Serpente apetente divaga na mente assiduamente
A vertente da lente obliqua da mente da Serpente
Não aos olhos da lente
Aos olhos da gente


(Antonio Carlos Lobo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

CONDÔMINO ANTISSOCIAL

Para se manter a paz e a boa qualidade de vida e, para que a harmonia impere no convívio social, na esfera do convívio comum no micro...