A Serpente
Saí do olho
da Serpente
Que envenena
todo o ambiente da Serpente
Mente a
mente e mente na mente
Sonha com o
estupor irreverente
Orgânica manca os entes da Serpente
Vence,
envenena, mente estridente, o olho da Serpente
Veneno
desce como em um rio indolente
Enche na
mente, crente na mente e mente
Arrasta-se como uma serpente
Vence como
mente, ascende com seus olhos sonolentos
Destila
vende, compra como mente a mente
Vence a enchente,
destila indolente um rio da Serpente
O veneno da Serpente queima como uma aguardente
Água
ardente queima na Serpente
Aridamente
vence o veneno quente da Serpente
Na vida
balbuciante destila amargos venenos aos olhos da gente
A Serpente apetente divaga na mente assiduamente
A vertente
da lente obliqua da mente da Serpente
Não aos
olhos da lente
Aos olhos
da gente
(Antonio Carlos Lobo)
(Antonio Carlos Lobo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário